sexta-feira, setembro 28, 2007

quinta-feira, setembro 27, 2007

Eh d’home

Santana, ele que subiu e montou o poder também com a ajuda dos jornalistas, mandou dar uma volta os jornalistas. Ser jornalista, em especial alguns da TV, até parece que é ter o rei na barriga como se a realidade tenha que ser igual à que ele quer, ou a de quem lhe mande que assim pareça. Santana virou os alforges, espalhou a carga pelo chão e foi-se embora, deixando o jornalista a falar sozinho. Isto tudo devido a uma interrupção da sua entrevista por um directo da chegada de Mourinho a Lisboa com um saco cheio de pilim. O jornalismo pimba no seu auge.

Burkas, bikinis e bermudas

Imaginem se a cimeira dos Açores ,onde oficialmente se decidiu a invasão do Iraque, fosse realizada na ilha de Bikini, dado que Aznar não considerou como positivo a sua realização nas Bermudas? Parece que foi uma questão de peças de vestuário e não outra, que levou ao aparecimento na fotografia de um tal José Durão Barroso.

quarta-feira, setembro 26, 2007

allegro ma non troppo

É a estupidez, ó estúpido! Eis a leis fundamentais da estupidez humana: Primeira lei fundamental: Cada um de nós subestima sempre e inevitavelmente o número de indivíduos estúpidos em circulação. Segunda lei fundamental: A probabilidade de uma certa pessoa ser estúpida é independente de qualquer outra característica dessa mesma pessoa. Terceira lei fundamental: Uma pessoa estúpida é aquela causa um dano a outra pessoa ou grupo de pessoas, sem que disso resulte alguma vantagem para si, ou podendo até vir a sofrer um prejuízo.

domingo, setembro 23, 2007

O Presidente Silva

Esta é a primeira caricatura que fiz do Presidente da República.

quinta-feira, setembro 20, 2007

Um sistema adiabático

Li no jornal Diário asBeiras a justificação de João Moura, presidente da Câmara Municipal de Cantanhede, sobre o IMI. Penso que o navegar só à vista que João Moura está a usar, é demonstrativo da falta de ambição e de projectos. Tal técnica, além de obsoleta, só ajuda a ampliar o mar do marasmo que a embarcação navega. A questão não é ser demagógico, mas sim ser ambicioso nos objectivos de combate ao desperdício. E depois fica mal, já não é de bom-tom, muito menos moda usar o tique “chama-lhe puta filha, antes que ela te chame a ti “. E já que falo de desperdício, para quando o tal estudo sobre a eventual taxa a aplicar aos prédios degradados? Eu estou a informar-te, caro João, que pago IMI em Cantanhede, que como munícipe tenho o direito a saber para que projectos se destina o empréstimo a longo prazo que a Câmara irá contrair, fazendo fé no que li no jornal asbeiras. O destino a dar ao pilim deveria ficar contratualizado no contrato do empréstimo, e aí esta parte da mensagem que aqui mostro deixaria de ter razão para existir. É que é uma pipa de massa, existindo o sério risco de se vir a gastar o dinheirito a comprar e a fazer umas coisitas, tais como mais umas festas em honra da N.S. da Eleição. Não é que eu duvide da tua capacidade na gestão do carcalhol, só que as comissões de festas do nosso concelho têm tido um trabalho de peso, e como sei que estás dentro de um sistema adiabático, isto é, se estica de um lado encolhe do outro, quando escasseia o pão, aumenta o circo. Nota: A foto que ornamenta esta mensagem foi aqui colada só por uma questão de equilíbrio estético.

terça-feira, setembro 18, 2007

O pote da verdade

(Roubado no GoisArte-2007 )
Todos cheiraram o conteúdo do pote e pelo cheiro que exalava do seu interior concluíam que era verdade o que lá estava.

Um mundo no centro do umbigo

Afinal o centro do mundo é o nosso umbigo. Todo o ser humano, todo o mamífero tem essa cicatriz de ruptura com o tempo em que nós fomos um ser aquático e o momento em que os nossos pulmões dolorosamente aprenderam a respirar. Ficou essa cicatriz como lembrança do nascer que deveria ter sido muito violento. Assim reconheço que o centro do universo é o meu umbigo. Ando aprender a navegar numa Terra plana, guiando-me pelos astros que me apontaram como referência e que em volta dela giram, numa mecânica que se quer precisa. O centro do universo é mesmo o nosso umbigo, o teu umbigo.

segunda-feira, setembro 17, 2007

Encerramento da época de ir a banhos

(Clicar na imagem para aumentar)
Neste último 15 de Setembro, uns chuviscos de fim de Verão serviram de mote ao desmantelar das barracas de praia na praia da Nazaré. Num instante o circo da época balnear foi removido do areal.
No Domingo, pela manhã, olhado da janela do quarto onde passei a noite, este era o aspecto da praia, um ar lavado pela chuvita de fim de Verão. No Sítio, nas bancas de venda de lembranças no largo do santuário, a N. S. da Nazaré parecia já ter feito as pazes com a N. S. de Fátima, pois lá estavam ambas e várias, lado a lado, tal qual o urso benfiquista e o urso sportinguista partilhavam o mesmo cesto de plástico.

Não há dois Invernos iguais

A mudança é um tema que de tanto nele se falar está a levar ao cansaço a quem o ouve repetidamente. A fábula da cigarra e da formiga tem actualmente um desfecho bem mais diferente que o de antigamente. Na verdade a cigarra não quer mudar de vida, pois a que leva é bem boa e vantajosa.
Muitas coisas que foram feitas ou estão a ser feitas, muitas delas foram atingidas sem esforço ou mérito próprio. Daí a dificuldade na mudança e a aposta no mais do mesmo, por mais que se queira iludir com qualquer coisa de aspecto dinâmico ou festivo. Não será com cosmética que se transformará um dependente socialmente num elemento forte ou robusto. Isto passa-se com pessoas individuais e colectivas.
A mudança será, obrigatoriamente, uma mudança cultural. Quem esteja em lugar de responsabilidade e se apresentar como sem qualquer tipo de responsabilidade na manutenção da vida flauteada da cigarra, não passará de um interessado pelo actual estado de coisas, ou não estará interessado, por razões óbvias, em melindrar os instalados. Assim, vamos aguardando as chuvadas do Inverno que está para vir.

sexta-feira, setembro 14, 2007

quarta-feira, setembro 12, 2007

O badalo do padre da Tocha

Ainda a propósito do badalo doado pela autarquia ao pároco da Tocha, aqui coloco um comentário à mensagem de 27 de Agosto de 2007 , onde se poderá ler a Circular que os Padres ainda não leram.
presi dente disse...
RELÓGIOS DE TORRE CIRCULAR DA VIGARARIA GERAL Um dos males de que sofre, frequentemente a nossa sociedade, é o excesso de ruído, de proveniência muito diversa. Tais excessos incomodam as pessoas e podem mesmo, nalguns casos, provocar graves prejuízos à sua saúde. Atendendo a esta situação, o Governo publicou já legislação que visa defender a saúde dos cidadãos, exigindo que se evitem certos ruídos ou se reduza a sua intensidade, a fim de não perturbar as pessoas nem causar danos à sua saúde. A Igreja, que deve desempenhar uma missão humanizadora, preocupando-se com o bem-estar humano das pessoas, não deve permanecer indiferente às situações em que o excessivo ruído se torna um factor de grave incómodo para a saúde dos indivíduos e populações. Aliás, esta sua preocupação insere-se perfeitamente no exeercício da caridade fraterna, de que deve dar testemunho. Acontece que os relógios de torre de algumas igrejas e capelas, sobretudo as que estão equipadas com material electrónico moderno, produzem um elevado ruído, com o bater das horas, o que se torna, por vezes, um elemento perturbador do descanso nocturno das pessoas. Várias queixas nesse sentido têm sido apresentadas à Cúria Diocesana. Tendo em conta o referido e a necessidade de evitar tudo o que possa causar dano injustificado à saúde do próximo, comunica-se quanto segue: Os párocos com a colaboração das respectivas comissões das igrejas e capelas, devem procurar estar atentos a quaisquer incómodos graves que os relógios de torre possam causar ao legítimo descanso das pessoas; No caso de ser conhecida ou denunciada qualquer situação de incómodo grave do descanso e saúde das pessoas, devido ao ruído dos relógios de torre, deverá diligenciar-se no sentido de se remediar esse mal, procurando-se a solução mais adequada sem excluir o recurso a um aparelho silenciador, que funcionará durante as horas destinadas habitualmente ao descanso nocturno; Mesmo durante o dia, deve procurar-se que a sonoridade do bater das horas não seja excessivamente alta ou desproporcionada às necessidades de cada situação; De futuro, não deve ser colocado qualquer relógio de torre, sem justificação suficiente, dado tratar-se de um serviço a prestar à comunidade, e sem a prévia autorização do Pároco e Conselho Económico Paroquial (Conselho da Fábrica da Igreja), ouvido o Arciprestado. Coimbra, 22 de Maio de 1989
O Vigário Geral."
A Circular aqui transcrita é de Maio de 1989 e os Padres ainda não a leram.
Sem comentários.

terça-feira, setembro 11, 2007

Os novos muros

(Roubado ao cartunes e bonecos )
O mundo mudou mais com o ataque terrorista de 11 se Setembro de 2001 do que com a queda do muro de Berlim e o desmantelamento da União Soviética. Tudo o que aconteceu nestes últimos 6 anos, leva-me a pensar que um muro como o de Berlim, a dividir como diziam o mundo em dois, foi substituído por outros mais muros, divisórias físicas e outras ainda mais fortes que a irracionalidade humana constrói, tornando ainda mais perigoso viver neste calhau azul que orbita o Sol. Derrubar muros não é fácil comparado com a rapidez e facilidade na construção de um muro em que os tijolos são medos e receios.

segunda-feira, setembro 10, 2007

domingo, setembro 09, 2007

Chover no molhado

“Uma obra, que, ao ser pensada e executada, vem no sentido de alterar fluxos turísticos, com os impactos que daí advém no sentido económico, com novas oportunidades de negócio em novas localizações; vantagens e desvantagens daí resultantes. Lembro o pensar nos impactos negativos nos habitantes das redondezas, e desde já o pensar e planear nas acções preventivas. O aproveitamento no sentido de usufruir um bem que é de todos, deve ser pensado e ponderado no sentido da não degradação, e em especial da não hipoteca da herança que fatalmente vamos deixar. Uma utilização de banalização será decadente, trazendo o mau gosto e a não qualidade da utilização excessiva e indiscriminada do recurso, meio, espaço e tempo.” Este pedaço é retirado de texto meu, publicado no jornal “Independente de Cantanhede ” de 06-02-2001, com o título “Um oásis nos Olhos da Fervença". Naqueles tempos os meus textos eram publicados, o que actualmente não acontece, pois agora tem aparecido a desculpa dos receios de não vir a parecer bem, a não sei quem, tal escrita. Nesta primeira página do Independente de Cantanhede, que nos remete para páginas interiores, encontramos duas visões diferentes, que apesar de tal aparentarem ser, não deixam de se encaixarem no mesmo modelo já gasto. A primeira, que não é visível directamente na notícia, é a do presidente da Câmara de Cantanhede, que nada avança, nada diz, nada tem para acrescentar, pois o que o suporta é a obra feita de quem o para lá empurrou. A segunda, a do presidente da Junta de Cadima, que é no sentido de percorrer caminhos já gastos e por outros projectos com provas de obsolescência comprovada, isto é, mais do mesmo que temos neste Verão no chamado parque de campismo da Praia da Tocha: ruído e barulho até às 6 da manhã, vandalismo sonoro e queixas à GNR da Tocha que não são devidamente tratadas pelo comandante do posto. Claro que só participa no swing quem quer. Até parece, repito parece, que nada é por acaso. Se tudo isto é animação, eu vou ali e já venho. Força João, que o teu presidir tem graça (nenhuma).
Post-scriptum: Acabo de receber, hoje 10 de Setembro às 14,56, a chamada telefónica do Sr. director do jornal Independente de Cantanhede, onde apresentou a sua insatisfação e discordância a esta mensagem na parte relacionada com a não publicação dos meus artigos de opinião. Lembrei ao Sr. Director as alterações que fez em tempos aos meus artigos, assim como os resumos que elaborou nesses mesmos artigos de opinião sem o meu prévio conhecimento, que ele justificou por “questões de português, tratamento jornalístico e coisas que podem vir a não parecer bem no jornal”. Sendo assim, os meus textos não têm sido publicados no Jornal Independente de Cantanhede simplesmente porque eu os não tenho enviado para publicação. Quebrei este jejum o mês passado com o pedido de publicação da mensagem vai tudo a banhos prá praia da tocha (3). Agradeço e retribuo a consideração que o Sr. Director tem por mim, porque segundo afirmou que “é devido a essa mesma consideração que tem publicado os meus textos de opinião no Jornal Independente de Cantanhede”.

sexta-feira, setembro 07, 2007

Queres o teu nome arruinado?

Para que tal te aconteça terás que preencher os seguintes requisitos: ser português, treinador de futebol e ter o azar, sim parece ser mesmo uma questão de azar, de treinar o Benfica. Esta mensagem é dedicada ao meu amigo adepto do Benfas.

quinta-feira, setembro 06, 2007

Poema

A guitarra portuguesa A guitarra portuguesa é muller de riso franco. Un chorro de viño verde baixa da botella ao vaso. A guitarra portuguesa é unha muller que canta: no seu ventre de corcheas o neno dálle patadas. A guitarra portuguesa é unha muller que berra dende o Largo do Chiado: "Socorro, lúa e estrelas". A guitarra portuguesa É unha muller que chora: Baixo o vermello e o verde traen ao seu fillo de Angola. A guitarra portuguesa , é unha muller que se laia cunha calada tristura quer de canto, quer de bágoas. FRANCISCO JAVIER REIJA MELCHOR in “Xistral”. Revista lucense de creación poética Nº 9. 2006.

Andres Segovia

domingo, setembro 02, 2007

Sótão da memória

Encontrei, no meu sótão, o método por onde aprendi a fazer os primeiros acordes.
Era o ano de 1976. O livro foi importado de Espanha, via casa Olímpio Medina, especialmente para mim. Foi-me ofertado por uma pessoa muito importante na minha vida.