Hoje, as nuvens altas vão desgarradas e com a cor de
trovoada. Coam a luz do Sol, mortiço, que se deixa levar, ele também, no
arrasto do vento fraco. Tudo parado. Tudo está quieto na esperança de que o ar
venha a ser lavado. Esta noite, a Lua fugirá para as Bandas do Mar a uma
velocidade vertiginosa e arrepiante, enquanto a memória vai ficando espalhada,
a esmo, entre os grãos da areia.
«Sabes o que me lembra este céu? Mais ou menos: a guerra dos astros. Tal e qual. A guerra dos mundos. Um sol maléfico, que tenta destruir a maquete, e sete planetas menores que tentam defendê-la.» [Finisterra, Carlos de Oliveira]
segunda-feira, abril 15, 2024
Os Filhos da Areia (1)
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