Acerca de um texto escrito no século VI A.C. em hebraico antigo, e que hoje lemos em linguagem da atualidade, adaptado aos dias de hoje, com erros de tradução e interpretações teológicas, a divindade criou o rei, neste caso de Judá, e não o homem, à sua imagem e semelhança.
O escrito servia de legitimação de uma situação político/ religiosa, perante os povos agricultores e pastores, da institucionalização do poder do rei de Judá sob o império de persa de Ciro II. Assim se legitimava o poder delegado pelo imperador persa ao monarca de um cantinho do grande império persa, com o regresso da elite de judeus do cativeiro da Babilónia a Jerusalém em 538/537 a.C. após a conquista persa da cidade de Babilónia.
Em consequência do Decreto de Ciro, a elite de judeus exilados foram autorizados a regressar a Jerusalém e para manter o poder, além da proteção persa com o novo tipo de imperialismo, construíram o Templo e criaram uma teologia política suportada em escrita para a leitura aos camponeses.
Depois os sacerdotes tomaram o poder, a dinastia do rei Zorobabel foi mandada às urtigas.
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