quarta-feira, setembro 29, 2021

Cagar do alto


 

 

Uma pitada a menos de arrogância e mais uma folhinha de humildade é o tempero certo a qualquer cozinhado de quem, às vezes, se coloca a cagar do alto. 

Apesar do cheiro dos traques subirem, normalmente não incomoda muito a quem os larga. É do conhecimento geral que o fedor que larga um defecado está relacionado com os cozinhados ingeridos, e este é sempre cheirado por quem acaba por limpar o fundo da retrete. Depois queixam-se que há um fedor no ar que não se pode aturar.

Esta receita/carapuça é elástica, serve a qualquer um de nós, sem exceções.

quinta-feira, setembro 23, 2021

O custo da mudança

 


As preocupações ecológicas, quer dos cientistas, quer dos cidadãos e dos ativistas têm décadas.

 Só recentemente, alguns políticos começaram a dar sinais de algum comprometimento,

Paralelamente há uma mudança de atitude nos negócios. Em algum caso tornou-se dramático para algumas empresas. Esta nova realidade das novas tecnologias, que além de mais leves em termos de impactos ambientais, estão a exigir mudanças bruscas de rumo

Os gigantes da era dos combustíveis fósseis, como Volkswagen e ExxonMobil, estão a mudar toda a sua filosofia de investimentos. Haja dinheiro! O problema não é a mudança e a sua necessidade e importância, mas o que isso arrasta com o ritmo e os custos de deixar de usar os combustíveis tradicionais.

Oersted é o campeão de parques eólicos.

https://noctula.pt/walney-extension-o-maior-parque-eolico-offshore-operacional-do-mundo/

 




O Todo desmorona-se.

 



 

Um profeta é respeitado em toda parte, menos na sua terra .

Mateus 13:57

 

A economia mundial parece ter acordado com esta crise pandémica. Parece!

Tanta coisa em mudança, tanta coisa a mudar, tanta coisa mudou, e só agora se repara no que há mais de uma década já estava à vista. Só que poucos viam, alguns desses negavam, aqueloutros não vêm, e há os que nem querem ver ou ouvir falar por questões de interesses, que ainda hoje comandam o mundo suportando o dogmatismo vigente.

Neste caminho de mudança parece que houve o esquecimento do lado dos fornecimentos daquilo que é necessário, desde as velhas matérias-primas os novos materiais, os velhos e os novos componentes e, especialmente, quem faça.

Dantes um micro chip vinha dos lados da Tailândia a preços da China. Hoje, temos linhas de montagem de veículos em paragem pela escassez desses componentes.

 Já estamos enosilhados o nó górdio de existir oferta de trabalho e não existirem candidatos a executar tal tarefa, enquanto o desemprego continua a existir.

Uns, perante esta nova (des) ordem clamam pela velha ordem, do tipo aí se mandasse. Outros, suportados em ideologias do século XIX, comprovadamente falhadas na experiência, vêm dizer que afinal andavam há seculos cheios de razão. Às ideias de uns e de outros eu mando-as para aquele sítio que vós sabeis.

Crise e economia são conceitos antigos que acompanham a humanidade e na atualidade quando ouvimos a palavra crise, esta é mais um slogan usado para que se obedeça, quando devia-mos nos adaptar e evoluir na busca de novas soluções individuais, que depois se traduzirão em soluções coletivas.

 Para os velhos problemas requerem-se novas soluções-

Como aconteceu ao Nazareno, o Todo, a sua pequena terra, onde todos o conheciam, o queria formatado. Não admitia que ele pensasse fora da caixa.

Agora o Todo desmorona-se. 

No Eu é que começa a solidariedade.


terça-feira, setembro 21, 2021

Mais do mesmo

 


Há tantos anos de campanhas autárquicas e continua o mesmo obsoleto método, como se estivéssemos no ano 1976 e seguintes do século passado.
Está tudo errado , pois não identificam os problemas, como podem apresentam soluções e propostas politicas?
Perguntem, por exemplo, como é que as candidaturas imaginam a autarquia daqui a 10 anos. Certo será responderem com a promessa de mais e melhor alcatrão, e não saem disso.
Temos cidadãos com baixa formação , sem intervenção cívica, e de baixo nível de exigência. O discurso é reduzido a uma frase copiada de uns e de outros resultado da infantilização em curso e do nivelamento por baixo.
As candidaturas e os eleitores estão bem uns para os outros.

quarta-feira, setembro 15, 2021

Capela de Nossa Senhora da Tocha

 A capela da N. S. da Tocha de Santo Varão tem uma orientação de implantação semelhante à igreja da N. S. da Tocha na Tocha.

Foi instituída em 1661, enquanto a da Tocha foi em 1636.




 



Capela de Nossa Senhora da Tocha

IPA.00005199

Portugal, Coimbra, Montemor-o-Velho, Santo Varão

 

Capela seiscentista, planta rectangular. Retábulo e imagem da padroeira maneiristas.

Descrição

Planta longitudinal, simples, regular. Interior - exterior coincidentes. Volume simples disposto na horizontal. Cobertura de telhado em duas águas. Fachada principal orientada a E., de empena triangular com pequena cruz ao alto e pequena sineira à esquerda. Ao centro rasga-se o portal de verga recta, com cornija e frontão de volutas, entre as quais se inscreve o milésimo de 1661. No alçado lateral N. abre-se uma porta rectangular, simples, e no a S. uma janela quadrada com grade de ferro. INTERIOR: Espaço uno, apenas iluminado pela pequena janela da parede do lado S. À direita da entrada, sobre a verga da porta do lado N., existe uma lápide armoriada contendo inscrição alusiva à instituição da capela, nela se encontrando sepultados Francisco José Floreado e sua mulher Brites Aires Fereira, bem como alguns descendentes. O altar-mor mostra um retábulo em pedra; duas colunas coríntias ladeiam o nicho central, que guarda uma imagem de Nossa Senhora da Tocha; lateralmente dois nichos mais pequenos com esculturas em pedra. O retábulo está ornamentado por frontões triangulares e decoração geometrizante, vegetalista e figurativa.

do sitio  http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=5199

A Assembleia da Câmara Municipal de Montemor-o-Velho, em reunião efectuada a 27 de Abril de 1990, aprovou por unanimidade a sua classificação como imóvel de interesse concelhio. Apesar de, há pouco tempo, os seus actuais proprietários terem realizado obras de beneficiação do telhado e das paredes, as portas e o retábulo ainda se encontram em péssimo estado de conservação.

do sítio https://www.santovarao.net/referencias/arquitetura/



Secondhand embarrassment

 


O nivelamento por baixo tem sido tão igualitário, tão aplainado no caminho , que até sinto vergonha alheia, um sentimento que me perturba.

segunda-feira, setembro 13, 2021

Menos é mais

 



 

Um navio gigante preso ao longo do canal de Suez, taxas de embarque atingem preços elevados, autênticas armadas de navios esperam entrada nos portos. O embarque de contentores  tem sido dramático em 2021. O custo médio de embarque de um contentor  aumentou cerca de quatro vezes mais do que há um ano

A economia global está a mudar. É o tempo de partir para a aplicação da ideia de que menos é mais.




sexta-feira, setembro 10, 2021

 


O SÁBIO E O BARQUEIRO
"Certo dia um sábio passeava
Num barco de recreio um lindo bote,
E quem altivamente tripulava
Era um rude barqueiro já velhote.
O sábio ao barqueiro perguntou
Se tinha instrução, sabia ler,
O barqueiro sorriu e exclamou
Nunca entrei numa escola prá aprender.
O sábio respondeu logo de seguida
Quem não goza das letras por prazer,
É um parvo, é um estúpido toda a vida
Ter olhos é o mesmo que não ter.
Mas nisto fora o barco sacudido
Pela força do vento ia a virar,
O sábio que não ia prevenido
Perdeu o equilíbrio e caiu ao mar.
O sábio ao barqueiro pediu socorro
Já prestes a partir para o outro mundo,
Acode-me, ó barqueiro, olha que eu morro!
Porque não sei nadar e vou para o fundo
O barqueiro seguindo em linha reta
Dizendo "adeus, amigo" até mais ver,
Quem não sabe nadar é um pateta
Ter braços é o mesmo que não ter."


Agora em gandares do ti Azenha Borrega, transposto pelo gandares Zé Palhoça-

O SÁBIO E O BRAQUEIRO

"Certo dia um sábio passeaba
Num barco de recreio um lindo bote,
E quem altibamente o tripulaba
Era um rude braqueiro já belhote.

O sábio ao braqueiro préguntou
Se tinha instrução, sabia ler,
O braqueiro sorriu e excalamou
Ê nunca antrê na escola prá aprinder.

O sábio ao braqueiro ripostou
Quem não goza das letras o prazer,
É um parbo, é um estúpedo toda a vida
E ter olhos é o mesmo que não ter.

Mas nisto fora o barco sacudido
E cum a força do bento ia a birar,
O sábio que não ia prébenido
Perdeo inquilíbrio e cai ò mar.

O sábio ao braqueiro pede sicorro
Já a quase a partir pó outro mundo,
Acode-me, ó braqueiro, olha quê morro!
Porque ê no sê nadar e vou pó o fundo

O braqueiro segue atão im linha reta
Dizendo "adeus, amigo" até mais ver,
Quem não sabe nadar é um pateta
E ter braços é o mesmo que não ter."

segunda-feira, setembro 06, 2021

Primeiro de Setembro, primeiro de Natal.

 06:15 da manhã.

Por entre a poluição de luz de vómito amarelo que sai dos postes da rua, vislumbro já alta a constelação Orion e a atrás a estrela Sírius.
Primeiro de Setembro, primeiro de Natal.