Miguel Torga, o
poeta (Adolfo Rocha, o médico) escreveu que no fim de cada consulta, ou depois de
cada livro, lhe apetecia correr atrás do cliente ou do leitor, e contar-lhes
toda a verdade, que a receita era inútil e os versos inúteis também.
O destino é maior
que a sua pobre ciência e a poesia mais alta que a sua rasteira inspiração.
Miguel Torga – Diários Vols. V a VII
Coimbra, 12
de novembro de 1953
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