Ouve-se uma chuva
cantarolada nos telhados das fábricas e o cimentado onde estacionam os
automóveis não liberta o cheiro à terra quando chove em pleno verão. A água
escorre agora depois de molhar a superfície do piso
impermeabilizado. Aqui e ali nota-se uma pequena mancha de finíssima película
de óleo que ao longo do seco tempo passado se foi desprendendo dos automóveis
que por aqui vão passando o tempo parados.
Nada é estanque,
nem um cárter de um motor.
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