Recordo as manhãs de sol a romper
pelo lado da serra, ele vem sempre de lá, enquanto a enorme parede de nevoeiro
continuava erguida do lado do mar, negra, quase medonha, absorvendo os raios da
luz pela frente e largando o negro escuro por trás, para o lado da noite que
foge do dia mar adentro. A mente voa para os astros na busca das questões
ancestrais, as dúvidas que os antigos colocavam aos céus e neles encontravam
respostas certas ou não. Hoje nada é sólido. Já não há amarras como as de antigamente.
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