Quando de lá eu
estava a vir é que deveria ter ido. Seria outra coisa, não a que foi, mas foi o
que foi e não o que eu, agora, desejaria que tivesse sido. Ao perturbar a minha
zona de conforto, algo de construtivo me fez, pois quando tudo me parece estar
bem é que eu começo a estar mal. Talvez, também por isso do desejo à posterior,
as nossas memórias sejam sempre um pouco ficcionadas e se alteram no tempo à medida
que o acontecimento se afasta no tempo passado. Teimosamente buscamos a felicidade
e ela não existe.
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