Nós vínhamos da feira da vila.
Era S. João e a velha Ana estava a ralhar com o Gomes Rico acerca de quem era dono do velho e enorme pinheiro, aquele que estava ferido pelos cubos das rodas dos carros, sempre a largar resina pela ferida abaixo, na borda do caminho que subia o Monte do Cabeço, o que foi atingido nesse Verão pelo raio que o rasgou de alto abaixo e se foi afundar pelo chão, onde caiu em luz e estrondo.
(Manuel Ribeiro, Os Caminhos do Santuário, página 135)
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