Os calendários de
agora já não indicam as estações do ano, nem as fases da Lua, como os de
antigamente, mas ainda se vendem o Borda
d’Água e o Seringador no
Mercado de Domingo. Se há a vender, é por haverá quem compre. Até nos
calendários se fala de tudo menos nos dias. Tal como na televisão, as vidas das
pessoas são enleadas pelas notícias sem nexo, quando antigamente eram guiadas
pela Lua e pelo Sol.
Vivemos um tempo em que uma pessoa é levada a aceitar que a Liberdade é sinónimo de dia de
folga.
No entanto, mar calmo nunca fez
bom marinheiro.
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