O dinheiro
digital é de uma entidade privada que gere um banco de dados, autorizada por alguém.
Essa “coisa de dados” registada numa base faz a contagem por nós, pois em vez
de transportar dinheiro físico, movimenta-o através de mensagens electrónicas
via internet, telemóvel, etc., e o chamado nosso banco só recebe essa transacção
de dados.
O dinheiro já não
é dos estados, mas sim dessa entidade privada e nós não temos por onde fugir a
esta teia.
Assim se criam
activos, produtos financeiros e imparidades, coisas de nomes propositados de
maneira a serem ininteligíveis aos comuns mortais, ludibriando-os através de
uma pingadeira controlada com que o vão entretendo e manipulando.
Alguns pensam e
outros poucos vivem fora do redil, enquanto a Terra gira em volta do Sol que
vai arrefecendo como as estrelas no poema de António Gedeão.
Combustão perene e fria.
Corpo que a arder arrefece.
Incandescência sombria.
Tudo é foi. Nada acontece.
Corpo que a arder arrefece.
Incandescência sombria.
Tudo é foi. Nada acontece.
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