Olhando as origens
Hoje, 6:30 da manhã.
Por motivos que desconheço a iluminação pública estava
desligada. Sem habitual poluição luminosa e com a atmosfera lavada pelas chuvas
que anunciam o Outono, observo a Sul, alto a mais de um quarto de Abóbada do
Zénite, o Sete-Estrelo, e lembro a tradicional cantiga de Inverno:
O Sete-Estrelo vai
alto
E meu amor que não vem
Ou o mataram a ele
Ou ele matou alguém
Um pouco abaixo e a descair para Oriente, a cintura de Oríon
aponta para a brilhante Sirius, o olho do Grande Cão, o fiel companheiro que
segue o celeste caçador. Por detrás dos pinhais nota-se o clarão que vem do
Oriente.
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