«Sabes o que me lembra este céu? Mais ou menos: a guerra dos astros. Tal e qual. A guerra dos mundos. Um sol maléfico, que tenta destruir a maquete, e sete planetas menores que tentam defendê-la.» [Finisterra, Carlos de Oliveira]
quarta-feira, agosto 26, 2015
Do Sol de da Lua na igreja de Cadima!
Do Sol de da Lua na igreja de Cadima!
Entrada da igreja matriz (sol) e saída (lua) apoiada em duas colunas.
A Gândara de Cadima.
Do Sol e da Lua do Santuário da N. S. d’Atocha
O Sol, considerado desde a antiguidade como um deus imortal, nasce todas as manhãs e põe-se todas as noites no reino dos mortos; portanto, pode levar com ele os homens e, ao desaparecer, dar-lhes a morte.
É a imagem do Bem.
Além de renovar a Natureza, o brilho do Sol torna as coisas mais perceptíveis. Se a luz irradiada pelo Sol representa o conhecimento, o próprio Sol é a inteligência cósmica, assim como o coração é, no ser, a sede de todas as emoções e a fonte de energia que alimenta o corpo, mantendo viva a alma.
A Lua é o símbolo dos ritmos biológicos. É o astro que cresce, decresce e desaparece, cuja vida depende da lei universal do movimento e da morte. A Lua tem uma história em que a morte nunca é definitiva. O seu eterno retorno às formas iniciais, essa periodicidade sem fim faz com que seja por excelência o astro dos ritmos de vida. O mesmo simbolismo liga entre si a Lua, as águas, a chuva, a fecundidade das mulheres, dos animais, da vegetação, o destino do homem. Durante três noites, em cada mês lunar, ela está como morta, desapareceu. Depois reaparece e cresce em brilho. Ela é, tal como a Primavera, a passagem da morte para a vida.
segunda-feira, agosto 10, 2015
Adobes de lama
A indústria dos fornos de cal definhou com a motorização da Gândara logo a seguir à segunda Guerra Mundial. Teve início nos finais do século XIX. Antes da sua divulgação, a cal era muito cara, os gandareses construíram as suas casa com adobes de lama.
(Ruínas de habitação no lugar dos Carreiros, Sanguinheira).
(Ruínas de habitação no lugar dos Carreiros, Sanguinheira).
sábado, agosto 08, 2015
Vivemos momentos.
Vivemos momentos.
Nos momentos de despedida a amigos, a nossa memória deles é
que os tornam eternos, e quando ela se for de nós, acaba com ela a eternidade.
quinta-feira, agosto 06, 2015
A semelhança que não é coincidência.
O altar da igreja do santuário da N. S. D'Atocha e o jardim da manga em Coimbra. A semelhança que não é coincidência.
terça-feira, agosto 04, 2015
O sucesso de um adiado sucesso.
O sucesso de um adiado sucesso.
Ultimamente esta palavra deixou-se de ouvir por aí.
O sucesso já não está assim tão democratizado como em tempos
idos, deixou de estar disponível para o cidadão comum e mortal. Agora é mesmo
só para uns poucos privilegiados, um dom de eleitos por um deus maior, num
mundo povoado e conspurcado por gente filha de um enormíssimo deus menor, que existe só para mostra que afinal ainda há gente de sucesso.
Os Tolans de agora
O Sucesso de um “Tolan”.
O
Tolan foi um porta-contentores que se afundou no Tejo em 1980, mesmo em frente
do cais das colunas, e durante mais de 3 anos esteve à espera de ser removido
para a sucata.
Nesse
tempo faziam-se excursões a Lisboa para ir ver o Tolan.
No
entanto, hoje, os Tolans continuam a entupir o cais das colunas.
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