«Sabes o que me lembra este céu? Mais ou menos: a guerra dos astros. Tal e qual. A guerra dos mundos. Um sol maléfico, que tenta destruir a maquete, e sete planetas menores que tentam defendê-la.» [Finisterra, Carlos de Oliveira]
segunda-feira, dezembro 23, 2013
O inverno de hoje no meu jardim
O Inverno de hoje no meu jardim!
O ninho no topo magnólia e a rosas primitivas que chegam até ao início do inverno.
quinta-feira, dezembro 19, 2013
A Lua andou toda a noite com Júpiter.
Hoje, do meu quintal, a Lua e Júpiter estavam assim.
Ontem Vénus deitou-se com o Sol, e a Lua andou toda a noite, até o dia amanhecer, com Júpiter.
quinta-feira, dezembro 12, 2013
O cinzento começa a cobrir todo o céu
O cinzento começa a cobrir todo o céu, como a antecipar a
noite quando ainda não são três horas da tarde.
Este tempo de morrinha até dá sonolência a este lado, um
pouco mais aquecido no interior de uma tristeza, a inundar o negrume celeste
esfera a dentro. Afunda-se sobre o chão.
segunda-feira, dezembro 09, 2013
É urgente avisar as pessoas
Urgente!, de Miguel Esteves Cardoso
por Nuno Castelo-Branco, em 07.12.13
Do Miguel Esteves Cardoso, um alerta já feito há MUITOS anos pelo PPM de Ribeiro Telles que previu o que tarde ou cedo chegaria. Façam o favor de DIVULGAR, partilhem o aviso do MEC.
"No PÚBLICO.pt de ontem dá-se conta de uma reportagem da LUSA sobre o protesto dos pequenos produtores da aldeia transmontana de Duas Igrejas contra a nova lei das sementes que está quase a ser aprovada pelo Parlamento Europeu.
Falam por todas as sementes, todas as hortas, todos os agricultores e, sobretudo, pela economia e cultura portuguesas. A lei das sementes - que proíbe, regulamentando, a milenária troca de sementes entre produtores - é pior do que uma invasão francesa de Napoleão.
É uma invasão fascista que quer queimar a terra para preparar a incursão das agro-corporações multinacionais (como a gigantesca e sinistra Monsanto) que virão patentear as sementes que são nossas há que séculos, obrigando-nos depois a pagar-lhes direitos de autor, só por serem legalisticamente mais espertos. Pense-se em cada semente como uma palavra da língua portuguesa. Na nova lei colonialista das sementes é como obrigar os portugueses a sofrer a chatice e a despesa de registar tudo o que dizem, burocratizando cada conversa.
Atenção: é o pior ataque à nossa cultura e economia desde que todos nascemos. Querem empobrecer-nos e tornar-nos ainda mais pobres do que somos, roubando-nos as nossas poucas riquezas para podermos passar a ter de comprá-las a empresas multinacionais que se apoderaram delas, legalmente mas sem qualquer mérito, desculpa ou escrutínio.
Revoltemo-nos. Já. Faltam poucos dias antes de ser ter tarde de mais. É para sempre. Acorde."
Falam por todas as sementes, todas as hortas, todos os agricultores e, sobretudo, pela economia e cultura portuguesas. A lei das sementes - que proíbe, regulamentando, a milenária troca de sementes entre produtores - é pior do que uma invasão francesa de Napoleão.
É uma invasão fascista que quer queimar a terra para preparar a incursão das agro-corporações multinacionais (como a gigantesca e sinistra Monsanto) que virão patentear as sementes que são nossas há que séculos, obrigando-nos depois a pagar-lhes direitos de autor, só por serem legalisticamente mais espertos. Pense-se em cada semente como uma palavra da língua portuguesa. Na nova lei colonialista das sementes é como obrigar os portugueses a sofrer a chatice e a despesa de registar tudo o que dizem, burocratizando cada conversa.
Atenção: é o pior ataque à nossa cultura e economia desde que todos nascemos. Querem empobrecer-nos e tornar-nos ainda mais pobres do que somos, roubando-nos as nossas poucas riquezas para podermos passar a ter de comprá-las a empresas multinacionais que se apoderaram delas, legalmente mas sem qualquer mérito, desculpa ou escrutínio.
Revoltemo-nos. Já. Faltam poucos dias antes de ser ter tarde de mais. É para sempre. Acorde."
sexta-feira, dezembro 06, 2013
segunda-feira, dezembro 02, 2013
Casa
CASA
A luz de carbureto
que ferve no gasómetro do pátio
e envolve este soneto
num cheiro de laranjas com sulfato
(as asas pantanosas dos insectos
reflectidas nos olhos, no olfacto,
a febre a consumir o meu retrato,
a ameaçar os tectos
da casa que também adoecia
ao contágio da lama
e enfim morria
nos alicerces como numa cama)
a pedregosa luz da poesia
que reconstrói a casa, chama a chama.
Carlos de Oliveira, Sobre o lado esquerdo
domingo, dezembro 01, 2013
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