Às vezes acordo como com a ideia que posso organizar o meu
futuro.
Depois, olhando a memória, a realidade foi sempre teimosa,
ganhou-me sempre a aposta, trazendo-me aqui apesar de esta ter encontrado este outro
teimoso pela frente, pois um teimoso nunca teima sozinho. Tem que teimar com alguém,
em última análise teima com a realidade, essa teimosa suprema. A realidade é
teimosa, e a todos embrulha no papel que fazemos no teatro da vida sem grande
controlo do futuro.
Não há futuro para além daquele que já sabemos, que tudo
será pior que hoje, já que tudo piora.
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