«Sabes o que me lembra este céu? Mais ou menos: a guerra dos astros. Tal e qual. A guerra dos mundos. Um sol maléfico, que tenta destruir a maquete, e sete planetas menores que tentam defendê-la.» [Finisterra, Carlos de Oliveira]
sábado, março 24, 2012
O Canteiro vai talhando, pancada após pancada, a afinação da nossa memória que é a nossa vida.
O Largo da Capella
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Um texto sensível, profundamente enraizado na terra de onde brota que honra modos de vida passados para melhor permitir compreender o presente. Justamente distinguido com a Menção de Honra do Prémio Literário João Gaspar Simões em 2011...
segunda-feira, março 19, 2012
Artexanato
Artesanato é o próprio trabalho manual ou produção de um artesão (de artesão + ato), aquele que produz objectos pertencentes à chamada cultura popular.
O artesanato é tradicionalmente a produção na qual o produtor (artesão) possui os meios de produção (sendo o proprietário da oficina e das ferramentas), realizando todas as etapas da produção, desde o preparo da matéria-prima, até o acabamento; ou seja, não havendo divisão do trabalho ou especialização para a confecção de algum produto. Em algumas situações o artesão tinha junto a si um ajudante ou aprendiz.
Esta é a definição mais correta que encontrei para artesanato.
No entanto, acrescento que obra do artesão terá que ter uma utilidade prática e funcional, coisa que a maioria das obras que por aí chamam artesanato não tem.
O escultor Alves André, à laica de brincadeira chama a essas feiras, feiras de artexanato. Dizer que uma miniatura de um carro de bois tem arte e engenho, eu concordo, mas artesanato é o carro de bois, não a miniatura, pois na execução da miniatura não são aplicadas as técnicas da construção de um carro de bois.
No caso do ferro forjado, aí as técnicas da forja e do caldeamento são as mesmas quer para o rendilhado ornamental quer para a relha do arado, sendo esta de mais fácil execução que o ornamentado.
Escrevo isto para colocar o meu ponto de vista acerca da banalização das artes e ofícios, cujas técnicas e saberes se andam a nivelar por baixo com o nome amplo e abusivo de artesanato.
Alves André tem razão em não aceitar artesanato misturado com artexanato.
domingo, março 18, 2012
quinta-feira, março 15, 2012
A seca gandaresa
A Teoria do Caos e seus cálculos é tabém usada para descrever e entender fenómenos meteorológicos.
O chamado efeito borboleta nunca me martelou tanto como agora, neste tempo de seca.
Teimosamente o B não toma o lugar do A.
domingo, março 11, 2012
Tratar os bois pelos nomes (por isso é que o mundo não se vira)
O PPD ou PSD, o maior centro de caciques autárquicos, afasta-se do processo de revisão do mapa autarquico, pois são estes caciques que mandam na direção do partido, parlamento e membros do governo. Não ter tal poderzinho será o início do desmembramento do partido.
O PS está a fazer canga, pois não quer perder votos e espreita o furo, resultado da chamada alternância, ou coisa que lhe queiram chamar. Perder votos é o medo destes dois partidos.
Agora que Portugal tanto precisava de um Presidente da República com um P dos grandes, tem o que nos calhou em sorte (votos), que de economia nada pratica, desleal, em especial com os seus correligionários, político manhoso, de mau hálito discursivo e que cada vez mais não agrega o respeito dos portugueses.
Um presidente do executivo de uma Junta de Freguesia fazer da Assembleia Municipal só distorce o leque representativo e trás mais umas senhas de presença. Qual a razão de tantas mesas de voto, e logo desde que os membros das mesas passaram a ser remunerados? Assim, localmente, as chapeladas ainda se praticam, não é?
Esta história da agregação de freguesias é só para lançar poeira para o ar e para os ignorantes da Troika, e assim tudo fica na mesma. O PSD e o PS, por egoísmo eleitoral, são os responsáveis por mais uma oportunidade perdida.
Continuamos entregues a caciques herdeiros do velhíssimo regime dos cabos de ordem, regedores e paróquias.
Mais uma oportunidade perdida, esta de rever o mapa autárquico.
segunda-feira, março 05, 2012
Reactive-se a confraria do porco assado
Anda tudo muito calado pela Praça do Marquês.
Tudo caladinho, como quem anda de mansinho, que não quer que se saiba que existe. A tal agregação de freguesias e a redução de cadeiras assusta a quem se vê empurrado para o mercado de trabalho, num excesso de caciques para tão poucas capelas. Depois, a guita para a obra feita não existe, foi em pão e circo levada, e o encosto cá fora já não é o que foi.
Não se define o papel das autarquias, em especial as juntas de freguesia, esse nível raso do Estado, nem se aproveita o reviralho que por aí anda para mudar este estado de coisas. Definha-se em obsolescência prevista de caciques excedentários, num poderzinho triste e pedincha, à espera que a coisa pingue da seca teta.
Lamente-se os passos perdidos que os gandareses deram até às urnas de votos, enquanto se espera pelo possível reaparecimento e reactivação da confraria do porco assado em tempos de campanha eleitoral.
É que uma campanha com confraria do porco assado é outra fartura.
Mamã eu quero
Mamã eu quero
Ouvi, ou li de alguém que a história não se repete, nem se poderá repetir, que a única coisa que se aprende da história é que os homens não aprendem e não têm memória.
O ser bem avaliado pelo professor não é só por si o melhor indicador, mas antes fazer bem segundo instruções e ordens neste catolicismo económico.
Depois destes cheiros http://blog-do-manel.blogspot.com/2011/02/cheiros-peido-e-bufa.html , o fedor continua a entranhar-se, pois já nem se estranha esta anestesia que de tão mau já nem dói, enquanto o reviralho cavalga este tempo dos eternos cavaleiros apocalípticos. Só não vê quem não quer.
Tapa-se o sol com a peneira. Luta-se pelos fundos do QREN, uma migalha em comparação com os fundos da CEE do tempo Silva.
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