segunda-feira, fevereiro 27, 2012

As horas do prazer voam ligeiras

SONETO DO PRAZER EPHEMERO


Dizem que o rei cruel do Averno immundo
Tem entre as pernas caralhaz lanceta,
Para metter do cu na aberta greta
A quem não foder bem ca neste mundo:

Tremei, humanos, deste mal profundo,
Deixae essas lições, sabida peta,
Foda-se a salvo, coma-se a punheta:
Este prazer da vida mais jucundo.

Si pois guardar devemos castidade,
Para que nos deu Deus porras leiteiras,
Sinão para foder com liberdade?

Fodam-se, pois, casadas e solteiras,
E seja isto ja; que é curta a edade,
E as horas do prazer voam ligeiras!








2 comentários:

Leitor depravado... disse...

Extraído da Ribeirada:

...
Em Tróia, de Setúbal bairro inculto,
Mora o preto castiço, de quem falo;
Cujo nervo é de sorte, e tem tal vulto,
Que excede o longo espeto de um cavalo:
Sem querer nos calções estar oculto,
Quando se entesa o túmido badalo,
Ora arranca os botões com fúria rija,
Ora arromba as paredes quando mija.
...

Este Ribeiro seria antepassado seu?

Manel disse...

Possívelmente, sim. Ainda carrego alguns genes, pois o negro se mantem.