quarta-feira, março 10, 2010

A mão invisível

Vivemos um tempo de medo colectivo!
Medo económico, violência, epidemias, enfim medo que nos entra pela casa adentro em especial via televisão. Medo disto e daquilo, e sem termos muitas vezes uma razão fundamentada para esse medo colectivo.
Foi o medo da gripe A, o medo da vacina da gripe A, o medo do Antrax, que ninguém já lembra pois passou à história, o medo do terrorismo quando são nesses países ditos de origem do terrorismo onde se morre mais de fome, vacas loucas, aves engripadas, porcos raivosos, …
Temos também, em especial, os pequenos e muitos medos do nosso dia a dia, estes ligados às nossas vidinhas, tais como casa, carro, precer ser, parecer ter, ...
Quem ganhará com estes medos e medinhos? Sim, porque alguém está a ganhar com isto, onde até parece que existe uma mão invisível que mantém o medo dentro de um determinado nível mínimo, numa escala de uma aparelho ainda por inventar a que chamo medímetro, de forma a que os negócios ligados ao medo mantenham os altos níveis de rentabilidade, isto para não falar do negócio dos desastres naturais, desde as inundações, secas, ventanias, fraca ondulação, terramotos e associados que tais, que geram fortunas.
Parece que a dita mão invisível está sempre atenta ao registo do medímetro, mantido manhosamente de forma a acostumar o pessoal bem acorrentado por sua própria iniciativa aos ganhos do manicómio que nos impingem diariamente em doses quanto baste, de forma a que poucos venham a roer a corda e muitos se embrulhem nela.
Hoje estou assim!

2 comentários:

Henrique Monteiro disse...

Estiveste assim e estiveste muito bem!

Anónimo disse...

não tenho medo!!
enquanto tiver voz para gritar contra as injustiças...enquanto tiver forças para lutar contra os que nos querem fazer de loucos
SÒ TENHO MEDO QUE O CÈU ME CAIA EM CIMA