Este post veio-me à ideia ao pensar um pouco sobre o que tem dominado toda a comunicação social e quanto nos metralham o cérebro com medos relacionados com a crise, isto é o medo da falência.
Esta mão invisível que todo gere, trás consigo esse medo contínuo, tal qual o medo das chamas do Inferno que nos meus tempo de infância me impingiam nas secções de Doutrina, era assim que lhe chamava, aos Domingos de manhã na igreja do Santuário da Nossa Senhora da Tocha.
A Mão Invisível do Mercado tem também o seu Inferno, onde a cada momento estamos em risco de ir parar por culpa nossa e só nossa, segundo afirmam os sacerdotes, culpa de gastar mais do que se tem, de soberba em viver acima das posses, consumo e todas aquelas coisas que já sabemos dos sete pecados capitais.
Mas tal qual o Deus Salvador, a Mão Invisível tudo regulará, e até emprestará massa ao pessoal para glória do Mercado.
Tal qual o comunismo foi messiânico, andam por aí uns ascetas a aplainar os caminhos da Mão Invisível.
Agora é tempo de jejum quaresmal e a carne é débil.
Eu não me sinto com a necessidade do arrependimento.
Não vou por aí!
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