Adenda de 31 de Agosto de 2008:
Será que o jornal de Coimbra de nome “Asbeiras” de 29-08-2008, em plena página 9, continua a apregoar um acontecimento que não aconteceu, como pleonasmo recorrente de que está ao serviço de quem paga o estágio de jornalismo?
Só pergunto se com uma pouquinha vergonha na cara não ficaria bem pelo menos uma omissão.
A permanente festa que a Câmara de Cantanhede escolheu como veículo para se projectar para o exterior, que tem passado pela festa Expofacic até ao último jogo/treino de futebol sub 21 entre as selecções de Portugal e República Checa, passando pelos Dixland, é a imagem da gaja que tem o pacto com o Diabo.
Além da tradicional e diabólica contratual cópula e do ritual do beijo no fedorento cu do Unha Rachada para que possa ser digna do verso de Alexandre O’Neill, “ tão linda e tão puta”, é requerido um conhecimento e uma logística de qualquer comissão de festas, que terá que superar as dos idos “Tocha vila Praia nossa” dos porcos dependurados nos plátanos do arraial, ou os até mais sofisticados idos “hoje vila amanhã concelho”.
Ali para os lados da Praça do Marquês de Marialva tais práticas tem tido o sucesso que tem faltado no Largo do Finfas. Talvez pelo facto do Finfas, o aldeão da Caniceira, não ser marquês.
A V Festa da Batata Assada na Areia não se realizou, como a justificar que a Tocha é vila e a Praia não é nossa.
Para a História fica o cartaz e o silêncio daqueles que são pagos para projectar o concelho para o exterior.
7 comentários:
Desconheço as razões do cancelamento do evento! Em todo o caso, arriscava-se a que as palavras "Batata Assada na Areia", atraíssem todos os agentes da ASAE da região centro! E aí, talvez a desilusão fosse maior para os organizadores e intervenientes! Para não falar das chatices burocráticas!
P.S. - Estou a brincar, mas não me admiraria nada se tal se verificasse na realidade!
Caro Manel
À "central de propaganda" pouco importa que os eventos sejam realizados ou sejam facto.
Na realidade o que lhes interessa é que se escreva e fale sobre tais eventos, é para isso que existem os estagiários de jornalismo que vêm aqui a forma de receberem aquilo que os media não lhes pagam.
Daqui a vinte anos qualquer investigação sobre estes eventos vai referir que nos dias 8, 9 e 10 de Agosto de 2008 se realizou a "V Festa da batata assada n´areia" com uma afluência nunca vista. Assim se vai fazendo a história da "puta que se vai governando" rodeada de “eunucos”, à custa da propaganda, bem cara por sinal, mas com grandes probabilidades de chegar a imperatriz.
Um abraço
Carlos Rebola
Com as devidas e respeitáveis diferenças, isto é Portugal no seu melhor. Em Pinhel, nós por cá é um pouco a mesma coisa. Isto das Câmaras Municipais e das delegações de competências que este e outros governos estão a dar às autarquias é no que está a dar. Depois uns poucos vêm com a conversa de que o Eng. Cravinho não tem razão. Quem paga? Sempre o mesmo, o Povo ou melhor o “Povão” aqueles que muitos chamam de “parvos” porque pagam os seus impostos para esta gente esbanjar desta forma. O que é preciso é outra Revolução.
Visitem, http://pinhelviva.blogspot.com/
Caro Bruno,
Parafraseando o meu confrade Nabo, Chefe Silva, ainda bem que existe a ASAE. Apesar de todas as asneiras que a Ag~encia praticou, prtica e praticará, a sua actuação é positiva.
Tem sido arma de arremesso político por quem não tem tido coragem em actuar.
Não seria a ASAE a colocar qualquer problema ao assar de batatas na areia. O problema foi outro.
Caro anónimo de Pinhel,
A coisa parece ser da mesma ordem de grndeza pela maoiria dos concelhos deste país.
A razão reside no facto dos políticos locais não passarem de meros gastadores dos dinheiros dos munícipes, usarem a técnica do pannis et circus e da continuada ignorância política reinante.
Um abraço
Manel
Amigo Carlos,
A notícia depende do anúncio publicado.
Até as obras da variante Tocha/Cantanhede, cujo projecto tem barbas mais brancas que as minhas, só "avança" em locais que passam carros carregados de automobilistas disfarçados de turistas.
O exemplo é o enorme cartaz da demolição do prédio perto da Casa da Cultura de Cantanhede.
Eu e os outros munícipes pagamos a propaganda.
Sobre a ASAE, não sou contra a fiscalização da qualidade alimentar, algo que me parece imprescindível!
O que achei monstruoso, foram atitudes como aquela de fixar quotas mínimas de multas e contra-ordenações por agente e por ano! Dá a ideia de que, mesmo que num hipotético estabelecimento não se verifiquem infracções, estas terão que aparecer à força! Fiz um comentário humorístico em que apliquei a ideia de senso comum que o povo tem da instituição!
Quando à estrada Cantanhede-Tocha, possivelmente irá acontecer o que qualquer indivíduo político "normal"; de um qualquer partido português; de qualquer quadrante político ideológico; faria: - obras apressadas em 2 ou 3 meses para concluir e inaugurar um mês antes das eleições autárquicas! Nada de novo a Oeste da Europa!
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