Ontem, ouvi na TSF que a Junta de Freguesia da Glória (Aveiro onde já morei) está a praticar a caridade, pagando a algumas famílias determinadas despesas.
Como a pobreza endémica tem razões culturais, não é com mais investimento na sopa dos pobres ou caridadezinha que será combatida com algum sucesso.
Os problemas velhos costumam ser ultrapassados com recursos a soluções inovadoras. Estas terão que ser de longo prazo, onde o tipo de economicista católico só aparece para se justificar, e lutar pela sua própria sobrevivência.
3 comentários:
Um dos caminhos para a "salvação" na "Igreja Católica Apostólica Romana" é a caridadezinha.
Assim esse caminho seria fechado se os necessitados acabassem.
Para os manter é preciso que sejam alimentados na precisa medida. Dá-se-lhes o peixe nunca a cana de pesca. O ensino da pesca, diga-se a criação de condições que quebrassem o ciclo de pobreza não interessa para alguns, aqueles que vivem da mesma caridadezinha.
Um abraço amigo Manel
Carlos Rebola
Caro Carlos,
Claro que é na precisa medida, pois se assim não fosse, lá se ia embora o mercado.
Um abraço
Manel
Brilhante e requintado. Pudera, para quem anda a escrever tão pouco...
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