«Sabes o que me lembra este céu? Mais ou menos: a guerra dos astros. Tal e qual. A guerra dos mundos. Um sol maléfico, que tenta destruir a maquete, e sete planetas menores que tentam defendê-la.» [Finisterra, Carlos de Oliveira]
quarta-feira, julho 30, 2008
terça-feira, julho 29, 2008
segunda-feira, julho 28, 2008
Nasceu o Menino.
A surpresa não foi nem o curral
nem a pobreza
nem o toque divino
nem a beleza
sobrenatural
foi o sexo - era feminino.
Carlos Carranca
http://ccarranca.blogspot.com/
http://ccarranca.blogspot.com/search?q=natal+feminino
sexta-feira, julho 25, 2008
A voz do burro
Aqui vai a minha solidariedade ao nobre animal orelhudo que, tão bem dotado foi pela Mãe Natureza, tem sido uma referência na blogosfera.
Há muitos muros a derrubar. Muros nas mentes dogmáticas de verdades únicas suportadas numa fé que além de chatearem quem os rodeia, culpam os outros pelos tiros que vão dando nos próprios pés.
terça-feira, julho 22, 2008
VW carocha
Comida ao almoço
Sabemos do Sr. Das Neves que não há almoços grátis.
Então a quem é que ele está a pagar os almoço das segundas?
A vida custa a todos e um almoço bem comido às segundas vale bem uma missa.
O homem está a pagar o frete a alguém, favores antigos, ou então anda por ali um trauma dos grandes, rejeições antigas, enganos velhos ou suspeitas recentes. Até parece que o Sr. Das Neves ou tem ódio à Mulher. Ou será medo do feminino?
Com as continuadas homilias das segundas, lá vai fazendo o carreto a alguém a quem deve o favor, onde até a Dona Manuel Leite parece ser uma feminista “avangard” se disser em próximas entrevistas televisivas que a prática do acto sexual, às vezes, não é só para procriação.
Quanto mais sério o Sr. Das Neves escreve, mais anedótico se torna.
Vamos almoçar, mas cada um paga o que come.
sexta-feira, julho 18, 2008
quarta-feira, julho 16, 2008
segunda-feira, julho 14, 2008
Post repedido para o regadio
Apetecia-me escrever um texto demagógico que fosse uma ferramenta de trabalho salvadora e messiânica.
Com tantos salvadores e sebastiões a quererem regressar em manhãs de nevoeiro, nem valeria a pena realizar eleições para isto e para aquilo, dado que estas são uma perda de tempo e só dão chatices e zangas ente vizinhos e amigos.
Como ainda não consegui escrever tal texto carregado de demagogia, a mente voa para a frase que li algures:
“A ignorância, quando corresponde àquilo em que as pessoas querem acreditar, não é passível de ser combatida.”
A ignorância é o pasto que alimenta a vaca da demagogia e o demagogo protege em todas as frente quem pisa tal erva.
quarta-feira, julho 09, 2008
domingo, julho 06, 2008
quarta-feira, julho 02, 2008
terça-feira, julho 01, 2008
A desertificação da Gândara
Não estou a afirmar que a Gândara deixou de ser verde!
O que quero dizer é que está a ficar deserta em termos agrícolas, ao abandono, sem população activa e em exclusão rural.
A Gândara, a velha Gândara agrícola que se afirmou como tal, definha e morre. Foi excluída, tal como a maioria do país rural, da Política Agrícola Comum desenhada para a agricultura de alguns países. Entre estes, temos a França como exemplo.
Foi o então primeiro-ministro Cavaco Silva, o primeiro-ministro que mais votos teve do mundo rural, o que mais esqueceu a Agricultura abandonada por Bruxelas, levando à transformação dos agricultores em serventes das obras que agora entulham as cidades.
Depois vieram outros que se limitaram a gerir ajudas e subsídios comunitários, faltando uma política que seja activa na promoção da sustentabilidade agrícola e ambiental.
Depois do deserto cheio de eucaliptos do Sr. Cavaco Silva, os primeiros ministro que lhe seguiram até parecem julgar que a dita árvore australiana de origem passou a ser autóctone, enquanto o tecido social agrícola da Gândara está degradado, onde o mato e as silvas tomam conta das terras.
Economicismo católico
Ontem, ouvi na TSF que a Junta de Freguesia da Glória (Aveiro onde já morei) está a praticar a caridade, pagando a algumas famílias determinadas despesas.
Como a pobreza endémica tem razões culturais, não é com mais investimento na sopa dos pobres ou caridadezinha que será combatida com algum sucesso.
Os problemas velhos costumam ser ultrapassados com recursos a soluções inovadoras. Estas terão que ser de longo prazo, onde o tipo de economicista católico só aparece para se justificar, e lutar pela sua própria sobrevivência.
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