Antigamente é que era bom!
Claro que do antigamente só ficaram as lembranças, as boas se as houve, que não justificam só por si a afirmação comummente ouvida.
Verificamos que o actual exibicionismo do ter o do parecer, mais o último que o primeiro, roça muitas vezes a imoralidade e o obsceno.
Antigamente existiam dois inibidores: o comunismo e o inferno. Agora que estes se foram e a globalização (não a da Internet mas a outra, a do dinheiro) tomou o freio da economia, encontrar uma saída airosa, não sendo fácil é urgente para o nosso equilíbrio e até sobrevivência civilizacional.
Sem quixotismos, pensar global e agir local é um dos caminhos a seguir na busca contínua de uma ecologia ampla.
Nota: Estudos mostram que os sapatos Porsche Caeynne são uma escolha maioritariamente feminina. Interessante a escolha delas!
3 comentários:
Caro Manel
Assim como pode o Zé Ferrador, ou o Sancho Pança, cá do burgo, competir com esta tecnologia de choque e de ponta?! Ferraduras a 140 mil euros, são precisas bocas de ouro para as vender e pézinhos no mesmo quilate para as comprar... só mesmo as tais senhorinhas, mas quais?! Viva Cervantes...
caro Carlos,
É preciso esta globalização (a da net) para te enviar um abraço do tamanho da Gândara.
O teu blog já faz parte dos meus amigos, tal como tu o és.
Sabias que este teu amigo gandarês desenvolveu, participou no projecto, produz e fornece 10 peças (5 esquerdas e 5 direitas) a uns modelos Cayenne?
É que nem tudo é assim tão mau nesta globalização.
Aqui aplico a fórmula "pensar global e agir local".
Quando estiveres pelo Escoural ou pela Praia da Tocha, avisa.
Tenho um pátio no Escoural e um palheiro na Praia da Tocha só para amigos.
Um abraço.
manel
Obrigado Manel
pela franqueza da oferta, que obviamente retribuo aqui no Zambujal e parabéns pela tua participação no projecto de tais sapatinhos Caeynne, também concordo com a classificação que dás aos engenheiros, num outro lugar a propósito duma sinalética, só a autoridade moral pode classificar. A Gândara é está prenhe de mestres seguidores de Carlos de Oliveira no engenho e arte, também os há do lado do “cascalho e dos fósseis miudinhos” onde a guitarra é sedutora sereia. Já lhe fiz referência no teu post “Anatomia duma guitarra”. Que o mestre me desculpe, o atrevimento.
Quanto ao “Ferroada” também sinto necessidade de partilhar globalmente aquilo que vejo e reclamo localmente. Obrigado por o considerares na tua lista de referências.
Há alturas, em que me sinto um Quixote que luta contra quimeras, gárgulas e outras figuras grotescas da idade média sempre do lado de fora das catedrais do conhecimento, mas de boa aparência, as fachadas. Vale a pena o risco de ficar sem o "Rocinante".
Um abraço
Carlos Rebola
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