É uma tristeza, porque é triste mesmo, a reacção dos municípios a alguma ordem que se quer pôr nas autarquias!
Mandando o politicamente correcto para o sítio que agora não digo, tudo isto peca por defeito, é muito pouco, isto é, deveria ser muito mais. Reina a imoralidade no recrutamento de pessoal para as Autarquias e outras organizações subsídio– dependentes e de favores de política local. As pessoas já nem se candidatam porque sabem que se trata de uma farsa, que o lugar já tem destinatário. Há “concursos” que são para categorias que não se justificam.
E depois é um quadro de pessoal com vários (muitos) técnicos superiores e vários (muitos) chefes de divisão e vários (muitos) directores de serviço.
Tem faltado aos autarcas a tal dimensão humana e intelectual para o lugar, e um diferente posicionamento face ao caciquismo.
São também estes eleitos que estão a dar cabo das terras e a comprometer o futuro, com rotundas de manutenção caríssima e outros elefantes brancos que agora e no futuro teremos de pagar.
8 comentários:
Mas sempre foi assim. O estado foi e será sempre o maior dos empregadores. É sempre um "empreguinho seguro" logo, destinado a amigos e familiares, pagamento de favores, e por aí fora. O poder popular democratizou a coisa. Passaram a empregados para além dos anteriores, os do partido. E como não á hábito a pretação de contas, esta gente " vai rodando e andando por aí".
Cpts
Perdão: "E como não é hábito"
Se os empregados do Estado são todos familiares e amigos, é mesmo uma grande família.
Enfim...
Caro Abel,
"O sempre foi assim" não é suporte para ilibar o que se faz e se tem feito! Explica a coisa, mais nada.
O que está a acontecer com os impostos, taxas e outras coisas que servem de receitas autarquicas, é o prenuncio do fim do modelo político que tem sido seguido pelos actuais autarcas, e eles ou não estão a ver ou não querem ver, pois enquanto dura a coisa é uma doçura
Estou de acordo com a ideia de fundo, melhor dizendo, gostaria de que assim fosse.
Mas, isto é Portugal, um país onde se elegem para presidentes de Câmara, Felgueiras, Valentins, Isaltinos e outros que tal. Gente a contas com a justiça. Logo, provavelmente, longe virá o dia em que o "gado eleitor" possa ter a sanidade mental necessária para mudar as coisas.
Cpts
Eu como desempregado que sou e "Se os empregados do Estado são todos familiares e amigos" vou-me candidatar a uma familia de acolhimento que trabalhe na funçao publica. Pode ser que me calhe alguma coisa... Nem que seja cantoneiro
caro Tiago,
Então já por terras gandaresas?
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