«Sabes o que me lembra este céu? Mais ou menos: a guerra dos astros. Tal e qual. A guerra dos mundos. Um sol maléfico, que tenta destruir a maquete, e sete planetas menores que tentam defendê-la.» [Finisterra, Carlos de Oliveira]
domingo, dezembro 17, 2006
Memórias (2)
Quantas conversas terão existido neste borralho, e que se perdem e escoam nos resíduos encontrados nos entulhos de adobos que por aí andam na Gândara?
Tudo vai para o entulho. Não há eternidade.
Caro Manuel, Obrigado pela visita ao Notícias. Aqui estou a retribuir, constatando que as nossa preocupações e temas são parentes próximos.
Fiquei com curiosidade em saber quem é o construtor de guitarras e com inveja das sardinhas na telha e, faminto desses robalos do mar da Tocha.
O meu amigo é desumano, sádico, cruel ao detalhar-nos a coisa. Poderia ter feito uma breve referência, mas não. Reportagem do início ao fim, para nos deixar a salivar.
Ora tenha lá paciência e não se admire de ir parar ao inferno!
Bela síntese essa, mas o mais grave é que a prazo todos seremos entulho, depois pó. Não há mesmo eternidade, só na linha do Tempo (fora de nós) e ao fim de 2/3gerações também se começa já a desvanecer a própria memória da memória.
Camões, Vieira, Eça e Pessoa - foi um quarteto que pela sua genialidade irrompe sp daqueles escombros, mas mesmo com estes, resta perguntar: até quando?!
Nem esses (Camões, Vieira, Eça e Pessoa) e outros atingirão a eternidade. Eu gostaria muito que assim fosse, mas não é. Ouvi falar que existia uma espuma dos dias a passar! Um abraço. Manel
6 comentários:
Caro Manuel,
Obrigado pela visita ao Notícias. Aqui estou a retribuir, constatando que as nossa preocupações e temas são parentes próximos.
Fiquei com curiosidade em saber quem é o construtor de guitarras e com inveja das sardinhas na telha e, faminto desses robalos do mar da Tocha.
O meu amigo é desumano, sádico, cruel ao detalhar-nos a coisa. Poderia ter feito uma breve referência, mas não. Reportagem do início ao fim, para nos deixar a salivar.
Ora tenha lá paciência e não se admire de ir parar ao inferno!
Cpts e parabéns pelo blog. Aldeão como o meu!
pois não...mas por outro lado, a vida é prá frente :)
beijinhos
Caro Abel Cunha,
Um abraço para as terras do Antuã e das neblinas misteriosas das lagunas de Aveiro (de Mira a Ovar).
Cristina,
Claro que é prá frente que se vive, pois pra trás mija a burra!
Uma boa semana.
Bela síntese essa, mas o mais grave é que a prazo todos seremos entulho, depois pó. Não há mesmo eternidade, só na linha do Tempo (fora de nós) e ao fim de 2/3gerações também se começa já a desvanecer a própria memória da memória.
Camões, Vieira, Eça e Pessoa - foi um quarteto que pela sua genialidade irrompe sp daqueles escombros, mas mesmo com estes, resta perguntar: até quando?!
Bons posts
rpm
caro rpm
Nem esses (Camões, Vieira, Eça e Pessoa) e outros atingirão a eternidade.
Eu gostaria muito que assim fosse, mas não é.
Ouvi falar que existia uma espuma dos dias a passar!
Um abraço.
Manel
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