domingo, dezembro 17, 2006

Memórias (2)

Quantas conversas terão existido neste borralho, e que se perdem e escoam nos resíduos encontrados nos entulhos de adobos que por aí andam na Gândara? Tudo vai para o entulho. Não há eternidade.

6 comentários:

AC disse...

Caro Manuel,
Obrigado pela visita ao Notícias. Aqui estou a retribuir, constatando que as nossa preocupações e temas são parentes próximos.

Fiquei com curiosidade em saber quem é o construtor de guitarras e com inveja das sardinhas na telha e, faminto desses robalos do mar da Tocha.

O meu amigo é desumano, sádico, cruel ao detalhar-nos a coisa. Poderia ter feito uma breve referência, mas não. Reportagem do início ao fim, para nos deixar a salivar.

Ora tenha lá paciência e não se admire de ir parar ao inferno!

Cpts e parabéns pelo blog. Aldeão como o meu!

Cristina disse...

pois não...mas por outro lado, a vida é prá frente :)

beijinhos

Manel disse...

Caro Abel Cunha,
Um abraço para as terras do Antuã e das neblinas misteriosas das lagunas de Aveiro (de Mira a Ovar).

Manel disse...

Cristina,
Claro que é prá frente que se vive, pois pra trás mija a burra!
Uma boa semana.

Macro disse...

Bela síntese essa, mas o mais grave é que a prazo todos seremos entulho, depois pó. Não há mesmo eternidade, só na linha do Tempo (fora de nós) e ao fim de 2/3gerações também se começa já a desvanecer a própria memória da memória.

Camões, Vieira, Eça e Pessoa - foi um quarteto que pela sua genialidade irrompe sp daqueles escombros, mas mesmo com estes, resta perguntar: até quando?!

Bons posts
rpm

Manel disse...

caro rpm

Nem esses (Camões, Vieira, Eça e Pessoa) e outros atingirão a eternidade.
Eu gostaria muito que assim fosse, mas não é.
Ouvi falar que existia uma espuma dos dias a passar!
Um abraço.
Manel