«Sabes o que me lembra este céu? Mais ou menos: a guerra dos astros. Tal e qual. A guerra dos mundos. Um sol maléfico, que tenta destruir a maquete, e sete planetas menores que tentam defendê-la.» [Finisterra, Carlos de Oliveira]
quarta-feira, dezembro 30, 2015
Daqui ouve-se o mar.
Daqui ouve-se o mar.
Cai uma chuva fina sobre o Escoural nesta véspera de Fim de Ano.
O cheiro dos pinheiros ao fundo do quintal associa-se ao suave som das gotas que caem dos beirais da casa, misturado com o ligeiro abanar da brisa chuvosa.
Daqui ouço o mar a roer as baleiras das suas praias.
Tudo como na infância: sons e cheiros, mas hoje quebrados, momentaneamente, pelo avião que me sobrevoa a uns dez ou mais quilómetros de altura.
Ouço a chuva e cheiro-a em mistura de aromas de terra e pinhais. Ouço o mar e, de vez em quando, um avião que leva e traz pessoas de um lado para o outro do mundo.
O mundo é tão pequeno.
Futebol para parolos.
Futebol para parolos.
Os valores insultuosos dos contractos sobre os direitos televisivos e outros patrocínios, levam-me a concluir que nada percebo de futebolês.
Assim, os três clubes passam a ser os únicos ganhadores e os restantes os empatas a dar uns jeitos a este e àquele para prejuízo daquele outro.
O futebol, um jogo de inteligência individual e colectiva, está contaminado, e contaminou as mentes de muitos adeptos.
Vendemos um jogador por milhões, ganhámos milhões, ouço de adeptos. Milhão como se fora tostões, que não é mais que isso que os adeptos têm, aqui sentirem-se milionários na linguagem futebolês.
domingo, dezembro 27, 2015
Casas nas Zebras
Casas nas Zebras!
Os caniceiros usavam estas casas para os grandes dias de trabalho e noites curtas de descanso.
Por lá se vivia e se fazia vida.
Junto ao poço de rega, serviam de habitação e currais de gado. Uma Gândara que não volta. À volta pinhais e eucaliptos onde foram terras de amanho a perder de vista.
terça-feira, dezembro 22, 2015
Eu , palhaço aliviado
Aliviado
Tinha prometido a mim
mesmo não falar neste espaço acerca de um senhor que nunca deveria ter sentado
o cu na cadeira de Presidente de República.
Para evitar o seu mau hálito mudo de estação de rádio, mudo de canal de televisão, mas hoje aguentei o bafo que me deu volta ao estômago.
Eu, afinal, não passo de um palhaço como Baldaia.
Lamento que o velho acabe assim na valeta da minha consideração.
Não consegui manter a promessa que fiz a mim mesmo.
Lamento-me.
Sinto, com isto, alívio.
Para evitar o seu mau hálito mudo de estação de rádio, mudo de canal de televisão, mas hoje aguentei o bafo que me deu volta ao estômago.
Eu, afinal, não passo de um palhaço como Baldaia.
Lamento que o velho acabe assim na valeta da minha consideração.
Não consegui manter a promessa que fiz a mim mesmo.
Lamento-me.
Sinto, com isto, alívio.
segunda-feira, dezembro 21, 2015
A natividade de Hórus
História
de Hórus - uma história com 5.000 anos
Hórus nasceu da virgem Isis.
Nasceu no dia 25 de Dezembro.
Quando ele nasceu, uma estrela mostrou o lugar de seu
nascimento para três homens sábios.
Hórus fugiu para o deserto para escapar da fúria de Typhon
Hórus foi baptizado por Anup, o Baptizador, quando tinha 30
anos.
Hórus teve 12 discípulos.
Andou sobre as águas e fez milagres.
Ressuscitou El-Azur-Us dos mortos
Foi crucificado, enterrado e ressuscitou.
Era chamado pelos nomes: Cordeiro, messias, luz do mundo, a
verdade, o bom pastor.
Parece muito com a história de alguém que conhecemos,
não?
Se se mudar "Isis" por "Maria",
"Typhon" por "Herodes", "Anup, o Baptizador" por
"João Baptista", "El-Azur-Us" por "Lázaro" (que
nada mais é que o mesmo nome em línguas diferentes), e "Hórus" por
"Jesus", temos o Cristianismo!
Solstício.
Solstício.
Há um tempo de luz que nos afecta a esperança com a morte e
ressurreição do Sol, conforme as escrituras disponíveis para todos os queiram
entender o que elas nos mostram, o livro aberto que a constante poluição de
variadas formas não deixa enxergar.
Basta olhar as estrelas
quinta-feira, dezembro 17, 2015
quarta-feira, dezembro 09, 2015
Ventos de novos velhos “ismos”
Ventos de novos velhos “ismos” sopram em brisas pela Europa,
e nem só, pois até um candidato a candidato no continente da Liberdade de
Benjamim Franklin o demonstra a plenos pulmões.
Ainda ontem cantávamos a Marselhesa.
A França é a França, dado adquirido como Pátria dos Valores, só que há algo errado não está certo nestes ventos em brisas que vão movendo os cataventos.
A França é a França, dado adquirido como Pátria dos Valores, só que há algo errado não está certo nestes ventos em brisas que vão movendo os cataventos.
Ouvi, recentemente, de um serrano morador cerca de um dos
parques eólicos do Caramulo que, “ desde que instalaram os moinhos as correntes
de ar aumentaram”.
Subscrever:
Mensagens (Atom)