A Gândara é uma sub região que abarca vários concelhos, onde o a actual poder local já deu o que tinha a dar, onde a obra feita pelos autarcas já anda pela rotundite, desperdício, sindicato de voto, festas do tipo pão e circo. Romper com o actual paradigma é a única saída, que obrigatoriamente passa pela Economia.
Que tal começar pelo princípio, onde o papel das autarquias deverá ser o fazer fazer economia em vez do mostrar obra feita.
Assim, que tal começar por uma a avaliação de forças e fraquezas da Gândara?
Pensar a Gândara é o melhor exercício que qualquer gandarês deve fazer. No entanto o que vejo em andamento a nível global não são acções centradas na crise, mas o aproveitar para a promoção da mudança brusca e brutal do modelo económico, social e posse da propriedade. Isto tudo se está a fazer rapidamente, o que já aponta para o empobrecimento forçado com o objectivo de promover uma nova engenharia social. É uma questão ideológica.
Depois virá a propriedade, e a mudança da sua posse. Iremos ter uma passagem brusca de pequenos proprietários para um outro tipo de posse da terra, o pequeno proprietário continuará a sê-lo, mas agora proletarizado, não por questões de assim ser melhor para ele, mas por necessidade, pela boca, como no passado.
Tivemos a grande mudança de posse e uso da terra no Liberalismo do século 19. Agora, à sobra do novo Liberalismo, teremos a ditadura financeira com a fome que tudo devora sobre esse bem que não se fabrica nem se pode multiplicar, que é a terra.
Todas as acções que se prendam com economia de proximidade serão algumas das formas de combate ao empobrecimento da Gândara.