terça-feira, agosto 30, 2011

Onde está a Liberdade cultural?

Alguém disse algures que, as ideias que produziram mudança social têm o valor oposto quando aplicadas para evitar uma mudança na situação do status adquirido, tal como podemos “viajar” ao passado e ao futuro, mas não podemos “viajar” do futuro. A oração badalada pelos sacerdotes do novo reino de entregar tudo à sociedade civil é um pequeno exemplo. A dita sociedade civil, isto é, a dos negócios e dos interesses não se mexe para o social. Faço aqui uma referência especial à caridadezinha tão a gosto do presidente da República (o pê pequeno é meu) na lavagem de consciências. O grupo dos interesses manda propagandear os ideais de democracia, solidariedade e humanismo, bandeiras agitadas como instrumento de status de poder, pois os que se apresentam como anti liberais são portadores dos valores que resultam da aplicação desse mesmo liberalismo. Com a actual defesa do liberalismo, quer por políticos e em especial pelos fazedores de opinião, sinto que estamos a viver, não um liberalismo, mas antes uma outra espécie de ditadura, isto depois do fim dos principais totalitarismos do século XX, está a crescer um totalitarismo liberal no usar das mesmas ideias para resolver os problemas resultantes da sua aplicação. Como a salvação no Além já não move os sacerdotes e colectores de côngruas para a obra divina do deus Mercado, nem o Comunismo se apresenta como diabo equilibrador, voltamos à lei natural das coisas: Us grandes comem us pequenos.
Aqui a questão é do foro da liberdade cultural, e essa onde está?

segunda-feira, agosto 29, 2011

O copo que tu irás pagar

Logo agora que tanta é a gente armada ao intelectual a apresentar tanta publicação de tanto romance e poemas, versos e rimas, contos e histórias sobre a Gândara e suas areias, vens tu também falar e escrever sobre mais do mesmo, assim a fazer chover no molhado! Andas tu, também, a apresentar mais umas linhas com umas tretas escritas, mais umas coisitas para a enxovia dos trabalhos que irão ficar esquecidos em algumas estantes dos teus amigos, Sim, por serão os teus amigos que até já escreveram ou queriam escrever umas coisitas idênticas às tuas, que irão transportar o teu livreco e esquecê-lo em alguma parte ou caixote no sobrado. Não o irão ler, pois não o lerão em mais do que uma página. Ficam-se pela rama à espera de algum, pois haverá sempre algum, que leia com mais cuidado, ou mesmo com alguma sorte tua, que só leia parte mesmo que seja em diagonal, e lhes diga umas dicas sobre a coisa. Assim já podem mandar uns bitaites à tua frente, só para te darem a indicação que até leram o teu livreco, e que te irão dar a atenção que tu esperas em frente de um copo que lhes irás pagar.

quarta-feira, agosto 24, 2011

terça-feira, agosto 23, 2011

Depilações da moda

Neste tempo de Verão o tamanho das vestimentas diminui a olhos vistos, assim como as áreas do corpo dotadas de pêlos. Seguindo as tendências da moda, a Praia da Tocha começou, também, a depilar o monte-de-vénus.

Bandolim

Este instrumento foi concluído na semana passada. Tem o braço em mogno, fundo e ilhargas em pau-santo e a escala em ébano.

terça-feira, agosto 02, 2011

Na oficina do Mestre Adérito

Na oficina do Mestre Adérito, tive a honra em experimentar a pôr a cantar esta última menina que ele fez para o mundo. Uma boa e linda guitarra, equilibrada e sóbria de feitio. Deu-me gozo tocar a menina e o mestre construtor afirmou ter gostado dos sons que ouviu. Canta bem esta menina! Parabéns Adérito. O dono da guitarra deverá sentir aquela ansiedade pela descoberta dos sons desta bela e boa obra.

segunda-feira, agosto 01, 2011

Banco de Negociatas Portuguesas

São sempre os mesmos a ganhar com o Banco de Negociatas Portuguesas. Isto foi com o expansionismo da loucura de negócios inventados a quando da chegada dos dinheiros de cheiro a novo, vindos de não sei onde, para as negociatas de estilo elevado e moderno, das quais eu nada percebo, nem eu, nem aquele mísero professor, como o é agora na nova do Mira que, segundo ele diz é a confiança nos negócios. O regime instalado na salvação nacional na sua máxima força. Os mesmos de sempre: os que ganham e os que perdem.

1º de Agosto 1º de Inverno

1º de Agosto 1º de Inverno