domingo, outubro 29, 2006

Um Verão de S. Martinho

O sol a anda baixo neste Outono, mesmo baixo e a descer muito depressa. Eu nunca acreditei (eu nunca deveria tal afirmar, mas...) em tal projecto. Nem eu nem JPP. Bom stress de fim de Domingo a todos.

sexta-feira, outubro 27, 2006

Água dura em pedra mole ... (3)

Ti Manel Gandarez desloca-se às urgências.

O senhor é uma simpatia

No parlamento acusa o Governo de que não baixa da despesa pública e nas visitas diárias mostra carinho pelos funcionários públicos. Que simpático fica este Marques Mendes.

terça-feira, outubro 24, 2006

Água dura em pedra mole ... (2)

Caro Manel, Tentando dar mais um contributo para o não encerramento das urgências no hospital de Cantanhede , aqui vai uma análise, decorrente dum artigo que uma das tais eminências pardas da tal comissão que propõe o encerramento, fez no Jornal “o Publico” e que se chama Dr. Luís Campos e é, segundo ele, uma pessoa de bem e competente.(presunção e água benta!!!). Pois diz essa pessoa, de bem e competente, que só existem em Portugal dois tipos de urgências : as médico- cirúrgicas e as polivalentes Santa ignorância a minha!!! Eu a pensar que no “nosso” hospital também havia urgência, apesar de não terem neurocirurgia, cirurgia vascular, ORL, oftalmologia, urologia, neurologia, e outras grandes diferenciações médicas. E eu pensava que ia á urgência do nosso hospital quando o meu filho andava com febre E eu pensava que ia a urgência do hospital quando me doem as costas e lá levava o “voltaren” E eu pensava que era á urgência do hospital de Cantanhede onde o meu vizinho vai quando sofre de “asma” e recorre aflito ao Oxigénio E eu pensava que era lá que ia a minha vizinha do 1ª direito quando o “aperto “ no peito quase a sufoca, mas que um milagroso comprimido debaixo da língua “desaperta” E eu pensava que foi lá que a minha prima fez o penso quando se queimou na panela da sopa E eu pensava que foi á urgência de Cantanhede que tinha ido o Ti João quando se cortou a fatiar aquela saborosa chouriça e lá lhe deram dois pontos E eu pensava que era á urgência de Cantanhede que ia o Ti Manel quando a pedreira que ele tem nos “rinses” o atormenta e parece que o quer matar Eu pensava que esta urgência servia para resolver estes pequenos contratempos, que podem ser pequenos para as eminências pardas , boas e competentes, mas grandes e quase mortais para quem os sente na pele Essa tal comissão constituída de gente boa e competente quer que estas pessoas se desloquem 20 km onde lhe darão uma cor azul ou verde e os atirem para uma sala de espera, que pode ser de espera até 6-8 horas. Meus amigos existem mais urgências para além daquelas medico cirúrgicas ou polivalentes que nos querem vender…. O que nós queremos é que não nos acabem com um bem muito muito precioso…..a solução de pequenos /grandes problemas da nossa saúde. Um abraçoP(edra) M (ole)
(Recebido por e-mail)

segunda-feira, outubro 23, 2006

Água dura em pedra mole ...

Desculpa lá ó Manel, intrometer-me nas tuas “guitarras”, nos teus roteiros gastronómicos, nas tuas poesias profundas, nas tuas “farpas Municipais”, nas tuas fotos de fazer “nascer agua na boca “, nas tuas reflexões e revoltas , no teu anti-benfiquismo…desculpa lá esta intromissão, mas permite-me que te proponha que esta pagina, que muito admiro, se transforme em momentos de reflexão, de indignação, de revolta, seja um lugar catalizador de amargura que vai na alma de todos os cantanhedenses e não só, por aquilo que uma tal Comissão de analise propôs para o Hospital de Cantanhede --- encerramento das urgências. Tu sabias que essa tal comissão, feita de homens bons e sabedores, decidiu numa jogada de secretaria atirar o Serviço de Urgência do nosso Hospital para “canto” evitando assim que milhares de pessoas possam resolver os seus problemas de maneira célere e com qualidade? Tu sabias que essa tal comissão constituída por homens bons e sabedores, diz que esta urgência já não existe desde 1996? Como se pode propor o encerramento duma “coisa” que não existe? Tu sabias que a tal comissão constituída por, homens bons e sabedores, e por eminentes médicos de grandes hospitais , com grandes urgências e que essas eminências “pardas”não propõem o encerramento de urgências junto dos seus hospitais? Um abraço P(edra) M (ole) (recebido po e-mail)

sábado, outubro 21, 2006

Uma porta viva

Carocha VW1200

O Celestino já pintou o carochinha.

Os pontos da águia

Ás Sextas costumamos almoçar bacalhau!

sexta-feira, outubro 20, 2006

Abortices (2)

(Gentilmente roubado ao JPP )
Actualmente, em Portugal, uma mulher que interrompa voluntariamente a sua gravidez é punida por lei, não o sendo só em determinadas e precisas situações. Também é interessante que só a mulher é que é condenada. Como o homem que participou no acto não o é, poderei eu considerar que aqueles que são a favor da continuação deste tipo de condenação da mulher defendem assim o aumento de nascimento de filhos (só) da mãe em Portugal? E o que há mais por aí são filhos da mãe! Como o Sr. Cardeal considera o aborto um pecado grave, ao se despenalizar a interrupção voluntária da gravidez a pedido da mulher, até às 10 semanas, o tal pecado pode bem ser limpo num confessionário, e não estaremos a condenar ninguém. O principal problema é que ainda não foi feito o exorcismo do fantasma salazarento que invade as mentes de determinados sectores da nossa sociedade. O Sr. Cardeal bem podia nomear uns exorcistas para o efeito.

quarta-feira, outubro 18, 2006

Post roubado ao JPP

(JPP) PARA SE COMPREENDER O PORTUGAL DE SALAZAR E O PORTUGAL QUE FEZ SALAZAR 5Do boletim confidencial dactilografado da Direcção Geral dos Serviços de Censura à Imprensa - Boletim Diário de Registo e Justificação dos Cortes , secções "Questões de ordem religiosa" e "Questões de ordem moral", de 19 de Junho de 1935:

terça-feira, outubro 17, 2006

Amigo

Mal nos conhecemos Inaugurámos a palavra «amigo». «Amigo» é um sorriso De boca em boca, Um olhar bem limpo, Uma casa, mesmo modesta, que se oferece, Um coração pronto a pulsar Na nossa mão! «Amigo» (recordam-se, vocês aí, Escrupulosos detritos?) «Amigo» é o contrário de inimigo! «Amigo» é o erro corrigido, Não o erro perseguido, explorado, É a verdade partilhada, praticada. «Amigo» é a solidão derrotada! «Amigo» é uma grande tarefa, Um trabalho sem fim, Um espaço útil, um tempo fértil, «Amigo» vai ser, é já uma grande festa!
Alexandre O’Neill, in No Reino da Dinamarca

segunda-feira, outubro 16, 2006

sardinha na telha com broa

............peneirar farinha de milho pela primeira vez não é fácil..........................

..................mas quem sabe nunca esquece............................

....... o amassar tem um procedimento preciso e exigente, e foi entregue a especialista na matéria........

... uma cruz e uma reza fica sempre bem, não vá o diabo tecê-las...............

Deus t'alebede

Deus t'acrescente

Q'ué pra mim

E prá nha gente.

(ou)

Deus te ponha a virtude

E a nós a saúde

Que eu por mim

Fiz o que pude.

.....O aquecimento do forno é sempre com lenha selecionada.......

...a preparação da sardinha na telha....

.... para quem tende a broa pela primeira vez, não se está a sair mal...

... mas quem sabe é que vem salvar a situação...

... e claro que o aquecer e roleirar o forno, e enfornar tem muito que se lhe diga...

...et voilá...

...... e viva a fartura que a fome ninguém a atura....

....com um pouco de música para um público atento e a tinto.....

Lembrar Adriano

Lendo os outros mais atentos, lembramos que este parte, aquele parte e todos, todos se vão, …. Ouvir Adriano é a melhor homenagem. Eu canto para ti um mês de giestas
Um mês de morte e crescimento ó meu amigo
Como um cristal partindo-se plangente
No fundo da memória perturbada
Eu canto para ti um mês onde começa a mágoa
E um coração poisado sobre a tua ausência
Eu canto um mês com lágrimas e sol o grave mês
Em que os mortos amados batem à porta do poema
Porque tu me disseste quem em dera em Lisboa
Quem me dera em Maio depois morreste
Com Lisboa tão longe ó meu irmão tão breve
Que nunca mais acenderás no meu o teu cigarro
Eu canto para ti Lisboa à tua espera
Teu nome escrito com ternura sobre as águas
E o teu retrato em cada rua onde não passas
Trazendo no sorriso a flor do mês de Maio

A crise é a oportunidade

O descobrir tarde não tira mérito à descoberta, pois mais vale tarde que nunca. Depois, a crise não acaba por decreto e cada um tem a crise que merece(?). Afinal é na tua crise que tu encontras a tua nova oportunidade.

quarta-feira, outubro 11, 2006

O Turismo e a Praia da Tocha

Sabe-se que o Turismo representa 10% do PIB. Isto indica a sua importância e também é aí que estão novas oportunidades de negócio, onde se englobam também as mais tradicionais e ancestrais actividades económicas e produtivas. Mas que turismo? A pergunta que se coloca é sobre o que se quer como turismo para a Praia da Tocha, isto é, se mais turistas ou mais receitas, sabendo nós que mais turistas dão mais receitas no imediato, mas a questão coloca-se se mais do mesmo é caminho a seguir, trazendo a banalização com a degradação associada e respectiva decadência, ou se quer um turismo mais abrangente de cadeia de valor mais longa, isto é, alargando-o às actividades locais quer comerciais quer produtivas, apostando num segmento de mercado turístico de maior capacidade de compra e de padrões de qualidade mais altos. A oferta de sol e praia, só por si, traz consigo mais automobilistas e a banalização que se já nota de ano para ano na Praia da Tocha. O negócio paralelo do arrendar casa nos meses de Verão está a definhar dadas as melhorias das acessibilidades e da mobilidade. Então o que fazer, se esgotado está o produto sol e praia, e se os produtos estratégicos que podemos ofertar para aumentar as receitas e qualidade terão que ter como componentes a gastronomia, saúde e bem-estar? O que deveria ser prioridade da autarquia que infelizmente, continua sem rumo, pois a autarquia não tem qualquer plano de desenvolvimento sustentado? O que neste momento se entende como projecto de desenvolvimento turístico centrado na Praia da Tocha deverá ter integrado as actividades económicas da Gândara, assim como novas oportunidade de actividade e negócio. Mas se só pensar a Gândara cansa, então fazer…

A levadia da Praia da Tocha

A levadia, conforme o nome indica, serviu de levada para o mar do excesso de água das chuvas, tendo sido construída artificialmente a quando da sementeira das dunas da Tocha, que deram origem à actual Mata da Tocha. Da minha memória, a levadia rompia para o mar só em invernias muito chuvosas, e era um espectáculo observar tal, associado ao subir das pequenas enguias em busca das lagoas da Tocha. Mas tal nunca acontecia no Verão. No Verão de 1995 tal ainda não acontecia, mas já no Verão de 2003 já é bem visível apesar da escassez de chuva que temos conhecido.

segunda-feira, outubro 09, 2006

Capital Europeia da Cultura

Coimbra foi ultrapassada pela escolha de Guimarães, numa corrida em que também participou Braga. Três anos depois, a frustração que ficou na realização de Coimbra Capital Nacional da Cultura 2003. Coimbra, cidade a que tenho uma forte ligação, vai definhando cultural e economicamente, sob o olhar paternalista da torre da Universidade e da banalização de outras torres de centros comerciais, enquanto umas auto-estradas lhe passam ao lado a mais de 120 km/hora. Pensar o que se quer para o colectivo futuro é uma urgência e uma mais valia, pois numa região, tal qual numa cidade, os centros vão mudando de local e novas centralidades está aí, isto é, o aparecimento de novas oportunidades. E sendo um pouco mauzinho, pergunto se na escolha da capital Europeia da Cultura alguém sabe se Coimbra ficou à frente, ou atrás de Braga?

sexta-feira, outubro 06, 2006

Engenheiros (3)

No Escoural da Sanguinheira (a aldeia do Escoural é de duas freguesias, a Tocha e a Sanguinheira), ali para os lados da vala do Corgo, uma ponte de manilhas nasceu, obra executada a mando da Junta de Freguesia como prendinha para os já poucos agricultores da terra. Quando vier a esperada cheia, os terrenos irão alagar, o caminho será destruído, será o poder de Deus nosso senhor! Quem irá pedir responsabilidades ao presidente das manilhas e seu engenheiro hidráulico?