«Sabes o que me lembra este céu? Mais ou menos: a guerra dos astros. Tal e qual. A guerra dos mundos. Um sol maléfico, que tenta destruir a maquete, e sete planetas menores que tentam defendê-la.» [Finisterra, Carlos de Oliveira]
quinta-feira, abril 27, 2006
quarta-feira, abril 26, 2006
Lembrar com Memória
O risco acompanha a vida e a actividade humana.
Mas Chernobil dá que pensar de como uma série de erros humanos, consecutivos, se transformaram em tragédia. Lembrar é ter memória. Foi há 20 anos, e a tragédia continua e continuará. É uma lição de elevado custo para todos que se pagará no futuro de gerações vindouras.
Mesmos nos pequenos gestos, estamos a deixar como herança aos vindouros um mundo pior do que aquele que recebemos dos nossos pais.
segunda-feira, abril 24, 2006
quinta-feira, abril 20, 2006
quarta-feira, abril 19, 2006
Ética prática, precisa-se!
O uso em excesso poderá originar o abuso, e este último por sua vez, também em excesso, é autentica prostituição.
Ouvi-se na Rádio, leu-se nos Jornais, viu-se na TV, a notícia de mais uma descarga na Ribeira dos Milagres, na região de Leiria, de resíduos provenientes de suiniculturas. As Televisões lá estavam a mostrar tudo, mais uma vez, só faltando o cheiro a entrar pelas casas de cada um que estava a ver. Depois da notícia passar tudo parece que ficará na mesma, ou não. Quantas Ribeiras do Milagres se encontram por aí fora?
A prostituição está banalizada!
terça-feira, abril 18, 2006
E o fundamentalismo aqui tão perto.
Ao ler os outros ( http://www.ruadajudiaria.com/ ) , estamos a ser enriquecidos com um pouco de cada vez.
Nós, aqueles que até se sentiriam ofendidos com a palavra fundamentalista, estamos ligados a um pré conceito perante os que pensam de forma diferente. E só foi há 500 anos que ocorreu uma matança em Lisboa. É a diferença entre a Memória e o esquecimento
terça-feira, abril 11, 2006
Com os eucaliptos como fundo.
--- Ai, flores, ai, flores do verde pino,
se sabedes novas do meu amigo?
Ai, Deus, e u é?
Ai, flores, ai, flores do verde ramo,
se sabedes novas do meu amado?
Ai, Deus, e u é?
Se sabedes novas do meu amigo,
aquel que mentiu do que pôs comigo?
Ai, Deus, e u é?
Se sabedes novas do meu amado,
aquel que mentiu do que mi à jurado?
Ai, Deus, e u é?
--- Vós me preguntades polo vosso amigo?
E eu ben vos digo que é sano e vivo.
Ai, Deus, e u é?
Vós me preguntades polo vosso amado?
E eu ben vos digo que é vivo e sano.
Ai, Deus, e u é?
E eu ben vos digo que é sano e vivo
e seerá vosco ante o prazo saido.
Ai, Deus, e u é?
E eu ben vos digo que é vivo e sano
e seerá vosco ante o prazo passado.
Ai, Deus, e u é?
El-Rei D. Dinis
domingo, abril 09, 2006
São canos, Senhor!
Local: Sardão/S. Caetano/Cantanhede.
É na verdade uma tampa de um saneamento que não existe, mas colocada em conjunto com os tubos para o aparato eleitoral de Outubro passado. Nenhum destes equipamentos funcionam ou têm utilização prevista de quando e como, à excepção da estação de bombagem da captação de água dos Olhos da Fervença. A ruptura da conduta de água, possivelmente originada pelas obras de enterramento dos canos, lá está desde Outubro passado. Já passaram 150 dias, pelo menos, e fora à grande quantidade de água que se infiltra nas premiáveis e fias areias de Gândara, só pela tampa de inexistente saneamento, estimo em pelo menos 750 mililitros por segundo. Isto a 3600 segundos por hora, 24 horas por dia, em 150 dias, muita água a matar a sede….
A ribeira que passa ao lado vai cheia.
segunda-feira, abril 03, 2006
Uma questão cultural e de confiança para a Gândara.
É marcadamente sentida uma falta de confiança na economia da nossa região da Gândara, que não é mais do que resultado da depressão económica que o varre.
As causas, entre outras, devem-se também a hábitos e comportamentos, erradamente promovidos e enraizados que urge mudar. Ora uma mudança deste tipo, como proposta, não irá gerar no imediato grandes optimismos. Mas o realismo deve estar presente, mesmo com o multiplicar de inquietações, pois o que está também em causa, é a necessária sustentabilidade.
Não conseguindo mudar o mundo, isto é, só num pequeníssimo raio de acção é que a minha actuação poderá ter alguma pouca influência, daí recorrer a ideias de outros, ideias que aceito tais como, “quanto mais internacional sou, mais regional me sinto” e “pensar global e agir local”, a cujos autores peço desculpa em não os citar, meu desconhecimento e ignorância, o podemos ir mudando.
Penso que deve ser a lucidez a inspirar-nos, e como a nossa realidade da economia local demonstra uma debilidade que temos que urgentemente alterar, a importância do poder local, ao contrário do que algumas ideias apregoam, deverá ser central na mudança e nos modelos de desenvolvimento. Isto de forma alguma deverá ser entendido como sinónimo de proteccionismo, paternalismo ou estatismo disfarçado, mas sim, como um empurrão ao que são capazes de inovar e produzir inovação, no aliar das novas tecnologias ao tradicional, pois só com a inovação se rentabilizará e revitalizará .
Ora, entre muitas faltas na nossa Gândara, falta um tecido empresarial e empreendedor, com a devida escala, que em algumas regiões se encontra, e como a administração local não tem sido capaz de produzir inovação, o seu novo papel deverá ser não o de fazer, mas sim o de “fazer fazer”.
Como falta massa crítica às pequenas e micro empresas, é com uma administração local que funcione com transparência, sem secretismos e que altere a sua postura cultural perante os munícipes, eliminando os procedimentos blindados e labirínticos, é cooperando que algo se pode atingir, e assim inverter este ciclo de decadência em que a mudança cultural é solução.
Ora com o realismo necessário, isto é, com os pés bem assentes no chão, uma cultura de confiança, valorização da formação e da educação, que creditem a ética do trabalho e que premeiem os que assumem riscos, temos que ser cada um de nós, a assumir o enfrentar dos problemas, receios, lamúrias e bloqueios culturais.
A confiança é, também, uma questão cultural.
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